Estamos assistindo, mais uma vez, as Comissões Parlamentares de Inquéritos – CPI’s – apontando fraudadores e indicando enormes prejuízos à nação. Fica-nos a sensação de que, no Brasil, ser desonesto e corrupto é um modo comum de se obter sucesso financeiro e respeito das pessoas, e que os caminhos e ações que levam às riquezas ilícitas passam despercebidos e seus atores impunes.
Por outro lado, estamos chegando, neste final de século, com um nível maior de educação, com abertura política e economia mais transparente, permitindo o aparecimento de um cidadão mais consciente de seus direitos e um consumidor mais exigente. Esta tendência reduzirá o ímpeto dos corruptos e corruptores, pois, cada vez mais, suas falcatruas estarão sujeitas a virem a público e serem punidas.
Para atender a este consumidor mais exigente, as empresas brasileiras iniciaram os processos de aperfeiçoamento com programas de qualidade, aplicação de tecnologia, valorização de recursos humanos e procuram conhecer e atender os interesses de seus clientes. Dentro deste fervilhar de mudanças tecnológicas e mercadológicas descobriu-se um importante diferencial competitivo: a credibilidade junto aos consumidores.

As empresas descobriram, também, que a sua permanência no mercado e o sucesso em seus empreendimentos dependem de seus clientes.
As empresas descobriram, também, que a sua permanência no mercado e o sucesso em seus empreendimentos dependem de seus clientes, e a sua marca e credibilidade são decisivas. O espírito da marca diferencia a empresa dos demais concorrentes e a credibilidade fazem o consumidor comprar confiança e soluções para seus problemas.
O comportamento do público indica claramente o caminho a seguir: agir corretamente atrai consumidores; se ficarem satisfeitos, retornarão; se sentirem respeitados, serão fiéis.
Portanto, se os princípios religiosos, morais, éticos e de caráter não forem suficientes para que as pessoas e empresas atuem com honestidade, podem acrescentar mais este incentivo: ser honesto é rentável.
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