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O homem do agronegócio

 

Prof. Nelson Fernandes Maciel, Diretor-Presidente do Grupo CPT.

 Prof. Nelson
Fernandes Maciel
Diretor-Presidente do CPT

O homem do agronegócio brasileiro, em sua maioria, não percebe o quanto pode modificar a sua vida e sua empresa as negociações comerciais internacionais procedidas por representantes do governo federal.

Quando as conseqüências dos acordos se concretizam, trazendo perdas de mercados externos já conquistados e grande competição no mercado interno, o empresário percebe que as negociações foram mal feitas, contrariando seus interesses. No agronegócio, então, somos mestres em defender mal os nossos e interesses.

Aprendemos muito com o Mercosul, onde a sociedade e os nossos representantes não perceberam, na época de sua implantação, a sua importância estratégica. Da mesma forma, não soubemos negociar quando abrimos as nossas fronteiras para o mercado externo, sem solicitar contrapartidas.

Na OMC – Organização Mundial do Comércio, onde as regras do comércio internacional são definidas, temos pouquíssima representação e uma equipe em que a maioria dos membros são mal preparados, que são trocados constantemente, prejudicando as seqüências de negociações e as estratégias a serem utilizadas.

Em várias situações ocorridas recentemente, como por exemplo: no caso da vaca louca com os canadenses, as restrições às exportações do açúcar, do suco de laranja, do aço mostram que precisamos, urgentemente, nos aperfeiçoarmos na arte de negociar.

O homem do agronegócio.
Esta é a hora de colocarmos uma firme posição contra o protecionismo que distorce os preços e inibe a competição.

Agora, mais do que nunca, com a aproximação da ALCA, do NAFTA e o recente interesse de aproximação comercial da União Européia com o Mercosul, precisamos estar alertas, preparados e com um bom time de negociadores, pois eles não estão dispostos a perder.

Sabemos que os EUA já estabeleceram os subsídios para seu setor agrícola nos próximos 10 anos. Isto evidencia a sustentação de preços que garante a renda dos produtores norte-americanos independente dos preços de mercado.

Por sua vez, a União Européia – UE já deixou claro que, se os seus subsídios agrícolas fossem eliminados, 5 milhões de agricultores europeus desapareceriam. É importante observar que tanto a UE quanto a ALCA têm interesse no grande mercado do Mercosul, em especial no Brasil.

Apesar das atenções do mercado internacional estarem voltadas para o ato terrorista contra os Estados Unidos, esta é a hora de colocarmos, de forma planejada, coerente e profissional, uma firme posição contra o protecionismo que distorce os preços e inibe a competição, prejudicando todo nosso agronegócio.

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