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O Agronegócio é a saída para os problemas do país

Prof. Nelson Fernandes Maciel, Diretor-Presidente do Grupo CPT.

 Prof. Nelson Fernandes Maciel
Diretor-Presidente do CPT

Há quanto tempo ouvimos falar que no setor agropecuário está a saída para resolver a maior parte dos problemas do país. Infelizmente, os alertas de especialistas e os resultados estatísticos divulgados não conseguem sensibilizar as autoridades econômicas que continuam ignorando a importância do setor.

Os dados fornecidos pelo próprio Ministério da Agricultura, pelo Ministério do Trabalho e pelo IBGE indicam claramente o caminho para resolução dos muitos problemas, inclusive o desemprego.

Os segmentos que geram mais rendas e empregos no Brasil, pela ordem, são: culturas agrícolas e pecuária; confecção; indústria do café; abate de animais; laticínios; beneficiamento de vegetais; agroindústria do açúcar e do álcool; serviços domésticos; processamento de óleos vegetais; indústria da madeira. Observe que entre estes dez segmentos, oito são agronegócios.

O setor agropecuário é o maior empregador absorvendo 18 milhões de pessoas de um universo de 74 milhões de população economicamente ativa, o que corresponde a 26%. Em segundo lugar, está o setor de serviços com 19,1%, seguido da indústria de transformação, responsável por 12,2%.

Com a estabilização da economia e a retomada da atividade agrícola, nos últimos três anos, um milhão de trabalhadores retornaram ao campo.

 Com a estabilização da economia e a retomada da atividade agrícola, nos últimos três anos, um milhão de trabalhadores retornaram ao campo.

De 89 a 92, época do auge da inflação, três milhões de pessoas deixaram o campo e foram engrossar o número de desempregados nas áreas urbanas.

Com a estabilização da economia e a retomada da atividade agrícola, nos últimos três anos, um milhão de trabalhadores retornaram ao campo.

Hoje, o total de desempregados é de 4,5 milhões de pessoas, e estudos confirmam que pelo menos a metade deste número foi provocada pela redução de 10% da força de trabalho agrícola.

O Ministério do Trabalho, responsável pela elaboração das planilhas de desemprego, concentra muito mais sua atenção no ABC Paulista do que na situação rural brasileira. Existe uma preocupação de evitar demissões na construção civil e na indústria de transformação, inclusive a automobilística, que de 89 a 96 desempregou 800 mil pessoas, o que é, praticamente, quatro vezes menor que os três milhões de desempregados causado pelo descaso com a agricultura.

Os especialistas afirmam e reafirmam que uma política de incentivo à atividade rural, com orientação segura, regulamentação trabalhista adequada, e facilidade de acesso à tecnologia, conseguirá absorver o enorme contingente de desempregados. Se conseguirmos, ainda, dar condições ao produtor rural de comprar bem, produzir com competência e vender com lucro, estaremos resolvendo grande parte de nossos problemas e também conquistaremos o mercado interno e uma boa parcela do externo.

Temos que reconhecer a magnitude do trabalho, mas se cada um participar considerando também o interesse da nação, chegaremos lá. O que tenho certeza é que o CPT - Centro de Produções Técnicas fará a sua parte, concentrando as suas forças para aumentar a sua capacidade de contribuir com o aperfeiçoamento técnico da sociedade rural brasileira.

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