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Desenvolvimento econômico do Brasil - boa parte do problema somos nós

Prof. Nelson Fernandes Maciel, Diretor-Presidente do Grupo CPT.

 

Professor Nelson Fernandes Maciel
Diretor-Presidente do CPT

 

" A economia mundial cresceu 5%, com forte expansão do comércio e liquidez internacional. Ora, parece que o crescimento de 2004 veio a reboque, principalmente, de algo que não aconteceu aqui dentro.” Esta análise é de um brasileiro comum, enquadrado na posição da grande maioria, que procura fazer as coisas certas e cumprir o seu dever como cidadão, que observa de longe as ações de nossos governantes e seus efeitos, que reza e sua a camisa de aperto torcendo para que este país dê certo e ocupe um lugar de destaque no cenário internacional, para felicidade de nossos filhos e das próximas gerações.

O ano de 2004 terminou com grande euforia por parte do governo: crescimento de 5% de nossa economia, aumento expressivo de nossas exportações, redução do endividamento externo, em relação ao PIB, e início da criação de empregos, indicadores que mostram um país em progresso. Mas, antes de continuar os festejos destes comprovados avanços, é preciso refletir os motivos deste crescimento.

Quando especialistas e futurólogos indicam a China, a Índia e, provavelmente, o Brasil como países emergentes que terão maior destaque internacional, isso nos enche de orgulho e esperança, mas, ao mesmo tempo, coloca-nos uma "pulga atrás da orelha": por que a palavra "provavelmente" para o Brasil?

Com certeza, eles conhecem as nossas deficiências e percebem que não conseguimos mostrar ao resto do mundo a nossa capacidade de equacionar os inúmeros problemas existentes no país. A sociedade brasileira precisa compreender que as maiores batalhas a serem travadas em prol do desenvolvimento econômico e social estão dentro da nossa própria casa e não no exterior.

 econômico do Brasil - boa parte do problema somos nós.

É preciso atacar as "causas" dos grandes e conhecidos problemas que permanecem em nosso meio: juros elevadíssimos; uma legislação trabalhista antiquada, perniciosa, paralisante e vista pela sociedade como a grande fraqueza do governo, por não ter coragem de alterá-la; um complexo e asfixiante sistema tributário; um sistema previdenciário falido que traz grandes prejuízos à Nação; um sistema judiciário incompetente que incentiva a violência, e muitos outros que comprometem todo o nosso futuro.

As reformas, tão necessárias, quando saem, são capengas, mutiladas, sem atender às reais necessidades. O governo gasta mais do que arrecada, deste modo, precisa aumentar os impostos para fazer frente a estes aumentos. Temos deputados e senadores que só aprovam leis de interesse do país em troca de benesses para sua base e seus grupos.E nós, povo, enxergando tudo, desesperados, impotentes e sem saber o que fazer.

Na verdade, não sabemos exercer a democracia: não sabemos que temos "a força", não sabemos fazer valer nossos direitos, e não sabemos escolher os nossos governantes. Não temos união (a não ser em campeonatos de futebol) e nem o costume de cobrar dos nossos vereadores, prefeitos, deputados, senadores e presidente, o cumprimento de suas funções como nossos representantes e a necessidade de serem eficazes.

Pergunto a você que está lendo este editorial: o que você já fez para mudar esta situação que afeta diretamente a sua vida? Provavelmente nada, não é? Então, boa parte do problema somos nós!

Está na hora de nos unirmos, de sermos cidadãos comprometidos. Mesmo isoladamente, faça alguma coisa, escreva e passe e-mails para os vereadores, prefeitos, deputados, enfim, para todos os nossos representantes, manifeste, coloque a sua posição e cobre a sua representação. Incentive o seu amigo, a sua associação, o seu clube de serviços, padre e pastor a fazerem o mesmo. Escreva para revistas, jornais e TV, mostre a sua impressão e cobre resultados.

Reze, tenha fé, esperança e seja persistente.

Gaste 1% do seu tempo à melhoria deste país, ele merece - nós merecemos.

Esta é minha opinião.

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