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Nas locuções de qualquer tipo (como cão de guarda, fim de semana, sala de jantar, cor de vinho, cada um, quem quer que, à vontade, a fim de, acerca de, contanto que) não se emprega em geral o hífen, salvo algumas exceções consagradas pelo uso.
O Acordo Ortográfico apresenta, como exemplos dessas exceções, os seguintes casos:
água-de-colônia;
arco-da-velha;
cor-de-rosa;
mais-que-perfeito;
pé-de-meia;
ao deus-dará;
à queima-roupa.
Comentário:
Essa lista do Acordo Ortográfico é claramente exemplificativa. Cabe, então, perguntar: quais seriam as outras exceções consagradas pelo uso? O que se percebe é que o Acordo pretende suprimir o hífen da maior parte das locuções. Agora só se escreve dia a dia, sempre sem hífen, não importando a classe gramatical. O mesmo ocorre com à toa, sempre sem hífen.
Em relação aos compostos de mais de dois elementos, a regra geral é que só se escrevam com hífen nomes de plantas ou animais. Por isso, escrevem-se, sem hífen, por exemplo, pé de moleque e pão de ló, que evidentemente não são nem planta nem bicho.
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Comentários

Elpidio Sabino de Oliveira
1 de set. de 2019Por favor o pássaro pica-pau. Escreve como?

Resposta do Portal Cursos CPT
2 de set. de 2019Olá Elpidio Sabino de Oliveira,
Agradecemos sua visita e comentário em nosso site.
A grafia correta para pica-pau é a com hífem.
Atenciosamente,
Victor Sampaio