Quatro questões foram avaliadas na pesquisa: praticidade, confiabilidade, sensorialidade e sustentabilidade.
Avaliar o perfil do consumo de alimentos foi o objetivo da última pesquisa realizada pelo Ibope. A conclusão mostrou a necessidade de inovações tecnológicas para melhor competir. O foco foi os alimentos industrializados, mas o rebate cai direto na produção de matérias-primas, ou seja, na atividade rural, sobretudo quanto à qualidade do produto. A pesquisa, destacou a aderência entre as tendências nacionais e exteriores, tendo caracterizado quatro linhas principais.
O grupo mais numeroso, com 34%, é o que se preocupa com a praticidade. São as pessoas que, por muito trabalho, não possuem tempo para cozinhar, e, por isso dão preferência aos congelados, semiprontos e confiam na qualidade dos industrializados. O segundo grupo, tem preferência nos alimentos que proporcionam confiabilidade. Com 23%, esses entrevistados são fiéis às marcas e tipos de produtos, estando dispostos a pagar mais por aqueles que achem de melhor qualidade.
De igual modo, a preocupação com sensorialidade e prazer é importante para 23% das pessoas. Essas são as que acham importante que o alimento seja gostoso e atraente. Isso é característica daqueles que são mais impulsivos na hora da compra. O último grupo, com 21%, decidiu pela sustentabilidade. Com forte potencial de crescimento mundial, esse consumidor está atento à qualidade de vida, é preocupado com certificação, selos de qualidade e questões ambientais e sociais.
Outra informação importante que advém da pesquisa identifica a origem do conhecimento sobre a importância dos alimentos. As respostas foram, 40% da televisão, 20% de médicos/nutricionistas, 19% da internet, 14% dos jornais e 12% das revistas, o que dá destaque ao marketing no planejamento empresarial.
Para a professora e consultora de marketing Katsuê Mírian Ávilla Watanabe, no curso Marketing para Pequenas Empresas, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, existem várias formas de fazer publicidade. “Quando a sua empresa patrocina uma instituição filantrópica, convida a imprensa para um evento e mostra o seu trabalho com a entidade, por exemplo. Pode-se colocar o nome da empresa em guias da cidade e listas telefônicas. Outra forma é provocando entrevistas”.
Por fim, quando os entrevistados foram consultados sobre sua disposição em pagar mais por alimentos produzidos com práticas sustentáveis, 80% disseram que sim ou talvez, dependendo do produto.
Por: Ariádine Morgan
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