
As cooperativa conseguiram manter o saldo da balança comercial positivo, mesmo com a queda das exportações.
De acordo com relatório divulgado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o setor tem acumulado resultados positivos em 2012. Mesmo com a redução do valor das exportações, de janeiro a setembro deste ano, a balança comercial das cooperativas teve um superávit de US$ 4,075 bilhões. Isso porque as importações se mantiveram em queda.
No período, 161 cooperativas de 19 estados brasileiros realizaram exportações, sendo que a maioria realizou negócios com valores inferiores a R$ 1 milhão. São Paulo foi o estado que teve um maior valor nas exportações das cooperativas, com US$ 1,399 bilhão, o que representa cerca de 32,9% do total do segmento. Em seguida, aparecem Paraná (US$ 1,327 bilhão; 31,2%); Minas Gerais (US$ 495 milhões; 11,7%); Santa Catarina (US$ 262 milhões; 6,2%); e Rio Grande do Sul (US$ 244 milhões; 5,8%). No total, as exportações tiveram queda de 7,1% em relação ao mesmo período de 2011.
Os principais produtos exportados pelas cooperativas foram o açúcar bruto (com vendas de US$ 550 milhões, representando 12,9% do total); a soja em grãos (US$ 525 milhões, 12,4%); o etanol (US$ 507 milhões, 11,9%); o açúcar refinado (US$ 474 milhões, 11,2%); e a carne de frango (US$ 465 milhões, 10,9%).
Esses produtos foram comercializados principalmente para a China (vendas de US$ 662 milhões, representando 15,6% do total) e os Estados Unidos (US$ 581 milhões; 13,7%). Outros países que importaram bastante das cooperativas brasileiras foram Emirados Árabes Unidos (US$ 256 milhões; 6%); Alemanha (US$ 237 milhões; 5,6%); e Países Baixos (US$ 199 milhões; 4,7%).
Enquanto isso, as importações tiveram uma queda de 12,1%, passando de US$ 200 milhões, de janeiro a setembro de 2011, para US$ 175 milhões, no mesmo período deste ano. Entre os principais produtos importados estão ureia (com compras de US$ 26,6 milhões, representando 15,1% do total); cloreto de potássio (US$ 20,8 milhões; 11,9%); soja em grãos (US$ 16,5 milhões; 9,4%); máquinas e aparelhos para a preparação de carnes (US$ 12,3 milhões; 7%); entre outros.
Os países que mais venderam produtos para as cooperativas nacionais foram Paraguai (compras de US$ 26,2 milhões, representando 14,9% do total); China (US$ 16,2 milhões; 9,2%); Estados Unidos (US$ 16,1 milhões; 9,1%); Israel (US$ 10,8 milhões; 6,2%); e Ucrânia (US$ 10,0 milhões, 5,7%).
Por: Maria Clara Corsino.

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