O preço do suco de laranja atingiu, na última segunda-feira, 13, na Bolsa de Nova Iorque, o maior valor nos últimos três anos e meio. Essa valorização favorece os brasileiros, maiores produtores mundiais da fruta e responsáveis, atualmente, por 85% das exportações de seu suco.
O motivo do patamar das cotações é a forte geada que atingiu o estado norte-americano da Flórida, segundo maior produtor mundial. Em São Paulo, as indústrias de suco estão pagando R$15 pela caixa de 40 kg de laranja, valor quatro vezes maior que o recebido no último ano.
Associado ao aumento da comercialização do suco de laranja, segue outro grande negócio para o produtor rural: o mercado da polpa de frutas. Esse tem sido o segmento mais rentável e dinâmico do complexo do campo, com um investimento relativamente pequeno e retorno rápido.
Apresenta, ainda, outras vantagens, como aponta o professor Raimundo Camelo Mororó, no curso Como Montar uma Pequena Fábrica de Polpa de Fruta, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas. “Uma delas é aproveitar e estocar o excesso de frutas produzidas na safra, quando normalmente baixam de preço, passando a ser comercializadas na entressafra, possibilitando o aproveitamento daqueles produtos que não atendem aos padrões de comercialização, em forma de fruta in natura”, afirma o professor.
Na Bolsa de Nova Iorque, os contratos do suco de laranja concentrado para janeiro foram negociados a US$ 1,706 por libra-peso, atingindo o maior valor desde 2007. A expectativa é de que o país produza, até o final deste ano 1,4 toneladas do suco.
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