Para que uma orquídea se desenvolva satisfatoriamente é necessário que o substrato tenha algumas condições especiais, pois é fundamental o arejamento das raízes. O coxim, feito a partir da fibra de coco, é um dos mais utilizados. Encontrado em placas, esse pode ser amarrado com as plantas nas árvores.
Outros materiais, como piaçava, pedra britada, vermiculita e esfagnum podem, igualmente, ser utilizados. No curso Cultivo de Orquídeas, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, o professor Waldyr Endsfeldz destaca que “o tempo médio de vida útil do substrato é de dois anos. Após esse período, ele deve ser substituído”.
O nó-de-pinho, proveniente do pinheiro-do-paraná, também tem sido usado. A prática do cultivo de orquídeas nesse substrato é um método alternativo, que tem como objetivo aumentar a diversidade de substratos que prestam-se à orquidofilia.
Apresenta uma série de benefícios às orquídeas e, por consequência, à natureza, que pode deixar de fornecer alguns exemplares de xaxim, muito utilizados anteriormente. Esse tipo de cultivo assemelha-se a outros métodos já conhecidos, como plantio em casca de árvore ou pedaços de madeira.
Há algumas vantagens no cultivo em nó-de-pinho. “Sua forma aproximadamente cônica auxilia na fixação da orquídea e proporciona melhor ângulo na evolução vegetativa, resultando em uma melhor ornamentação no conjunto floral. Além disso, o substrato pode ser usado durante diversos replantios sem perder as características”, comentar Endsfeldz.
Por: Clara Peron.
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