
O mercado brasileiro de sorvete ainda é pouco explorado, o que abre oportunidades de ingresso nesse negócio.
O sorvete, antes de ser uma “guloseima que refresca” e agrada tanto crianças como adultos, é um alimento com alto valor nutritivo. O alimento preparado à base de leite é rico em nutrientes, que contêm proteínas, açúcares, gordura, vitaminas, cálcio, fósforos e outros minerais.
O ser humano tem a necessidade de consumir de duas a três porções por dia do grupo dos laticínios, o que corresponde a duas bolas de sorvete. Mesmo com essas características altamente nutritivas, o mercado brasileiro ainda é pouco explorado, o que abre oportunidades de ingresso nesse negócio.
Um dos grandes desafios dessa atividade é a sazonalidade, com picos de vendas no verão, quando a produção é quase triplicada, e acentuada queda no inverno. Atualmente, a Associação Brasileira das Indústrias de Sorvetes (ABIS), que reúne os fabricantes de sorvete, tem como meta desenvolver ações para tornar o alimento consumido em qualquer época do ano, como acontece em outros países.
As estratégias para o aumento do consumo no inverno devem, principalmente, mudar o conceito de que a guloseima só deve ser ingerida nos dias de calor para não provocar doenças. O mercado de sorvete também tem trabalhado de forma a agregar valor ao produto, transformando o alimento em deliciosas e convidativas tortas, ou mesmo como acompanhante de bolos e chá.
Para quem está entrando nesse negócio, o professor Sant'Ana Oliveira, analista de marketing, elaborou algumas dicas no curso Como Montar e Operar uma Sorveteria, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.
Em primeiro lugar, tenha uma boa parceria com fornecedores para garantir o suprimento e a qualidade da matéria-prima. “Dentre os aspectos fundamentais da personalidade que um empreendedor deve ter, destacam-se a criatividade, liderança, perseverança, flexibilidade, automotivação, organização e desejo de trabalhar e aprender. Corra atrás dessas características!”, comenta o professor Oliveira.
As oportunidades para se investir em um bom negócio não aparecem por acaso. Elas podem ser buscadas ou mesmo construídas a partir de informações levantadas e conhecimentos adquiridos com o tempo. “É sempre necessário que o empreendedor faça o plano de negócios, avaliando os cálculos sobre os ganhos esperados e os recursos que precisam ser aplicados”, indica o professor Oliveira.
Por: Ariádine Morgan
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