
Com as bruscas variações climáticas que o mundo vem passando nos últimos anos, a preocupação com a agricultura e o futuro da alimentação aumenta. Pesquisadores da Embrapa e de multinacionais estão investindo em estudos de plantas resistentes à seca.
O grão de destaque nas pesquisas brasileiras é a soja. Os estudos referentes à obtenção de variedades resistentes ao estresse hídrico da soja tiveram início em 1990. Neste ano, o principal grão cultivado no país está com a expectativa de colheita de 67,5 milhões de toneladas. Nas casas de vegetação da Embrapa Soja em Londrina, o desempenho da planta geneticamente modificada foi cerca de 10% superior à convencional comparando a eficiência na fotossíntese, número de legumes e transpiração.
A tutora do Portal de Informação do CPT – Centro de Produções Técnicas, Patrícia Tristão, diz que “de acordo com os relatórios das pesquisas divulgadas, o Brasil já caminha para a segunda fase. Nessa etapa os pesquisadores procuram identificar a função de cada gene no desenvolvimento do grão, para a partir disto, avaliar outros fatores como a sensibilidade à ferrugem e até aos parasitas”.
Os resultados obtidos são tão promissores que a CTNBio - Comissão Técnica Nacional de Biossegurança autorizou o plantio, no campo, da soja transgênica. Bahia e Mato Grosso do Sul, além dos estados da região Sul, estão entre os beneficiados pela criação de uma cultivar de soja mais resistente à estiagem, que deve estar disponível aos agricultores dentro de seis anos.
Por: Ariádine Morgan
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