Algumas pessoas até torcem o nariz ao ouvir falar dele. Isto porque cartão de crédito para muita gente virou sinônimo de dívidas. De fato, em alguns casos dá para ter medo mesmo. Os juros são altíssimos, os maiores do mercado, chegando a 15% ao mês, ou seja, em um ano a dívida pode chegar a quase o triplo do valor original.
Entretanto, é possível ter um cartão de crédito sem comprometer o orçamento familiar. Se usado corretamente, o cartão pode virar uma boa opção de pagamento, pois permite pagar várias contas de uma só vez, apenas no dia da fatura, e carregar bem menos dinheiro na bolsa. Além disso, ele pode tirar você de uma boa saia justa, como, por exemplo, não ter dinheiro suficiente para pagar uma conta de supermercado ou restaurante.
Para evitar o endividamento, a principal medida é saber planejar as finanças. O ideal, segundo os economistas, é fazer uma reserva mensal para o cartão da mesma forma que reservamos para as contas da casa, como o aluguel, a água e a luz. Ou seja, o melhor é inseri-lo no orçamento, não deixá-lo em segundo plano e pagar quando puder.
O economista Tancredo Almada Cruz, professor do Curso de Matemática Financeira, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, recomenda elaborar uma lista ou planilha para o controle de todos os gastos mensais. Nela pode ser incluído o valor total do cartão, mas é bom ter outra só para acompanhar as compras feitas com ele. Assim, o que foi parcelado pode ser controlado e lembrado meses antes do vencimento da fatura. O mais importante de tudo é não esquecer que o cartão serve para fazer pagamentos, não é uma fonte de renda.
Por: Maria Clara Corsino.
Este conteúdo pode ser publicado livremente, no todo ou em parte, em qualquer mídia, eletrônica ou impressa, desde que contenha um link remetendo para o site www.cpt.com.br.
Deixe seu comentário
Informamos que a resposta será publicada o mais breve possível, assim que passar pela moderação.
Obrigado pela sua participação.