De acordo com um relatório divulgado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), a renda continuou subindo nos países emergentes, mesmo após a crise mundial de 2008. O mesmo não ocorreu nos países desenvolvidos, nos quais os salários cresceram muito pouco nos últimos anos.
O “Relatório Mundial sobre salários 2012/13” mostra que os rendimentos continuaram crescendo na América Latina, no Caribe, na África e, principalmente, na Ásia. A renda subiu 3,5% em 2006 e 2,2% em 2011 na América Latina. Na Ásia, a alta chegou a 6,7% em 2006 e 6,3% em 2011.
A média mundial de crescimento dos salários foi de 3% em 2007, 2,1% em 2010 e 1,2% em 2011. A queda progressiva seria ainda menor se estivessem incluídos os resultados da China: aumento de 2,3% no valor dos salários em 2007 e de apenas 0,2% em 2011.
Na comparação por regiões, a diferença pode ser ainda mais assustadora: de 2000 para 2011, os salários cresceram menos de um quarto na média mundial. No entanto, eles quase duplicaram na Ásia e Europa Oriental, e quase Triplicaram na Ásia Central.
Ainda assim, os salários pagos nestes países ainda são bem menores do que os dos países ricos. Por exemplo, enquanto um trabalhador de uma fábrica nas Filipinas ganha US$ 1,4 por hora, no Brasil recebe US$ 5,50, na Grécia US$ 13, no Estados Unidos US$ 23 e US$ 35 na Dinamarca.
Como conclusão, a OIT pediu que as nações adotem políticas de salário mínimo e outras formas para reduzir a pobreza dos trabalhadores. O documento destacou o aumento real ocorrido no país.“O Brasil, por exemplo, aumentou consideravelmente seu salário mínimo. Começou em 2005 e continuou a fazê-lo ainda durante os piores meses da crise”.
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