
A Abras – Associação Brasileira de Supermercados assumiu a responsabilidade de reduzir em 30% o uso das sacolas até 2013 e 40% até 2015.
O Ministério do Meio Ambiente promoveu uma pesquisa para saber a posição dos brasileiros com relação à proibição do uso de sacolas plásticas para carregar as compras. O ato tem a aprovação de 60% da população, porém 21% não sabe como descartar o lixo sem os saquinhos.
Com a participação de 1,1 mil pessoas em 11 capitais, o levantamento mostrou que 40% acreditam que limpeza pública é o principal problema ambiental nas suas cidades ou bairros, 61% acham que a responsabilidade é dos órgãos públicos e 18% pensam que o meio ambiente é responsabilidade dos indivíduos.
O estudo apresentou que a maioria dos entrevistados, 59%, entendem que as questões ambientais devem ter prioridade sobre o crescimento econômico. Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, “isso tem a ver com nossa capacidade de gerar menos resíduo, ou seja, nós temos que exigir embalagens práticas, mais eficientes, e coleta seletiva. Nós precisamos informar mais, dotar as cidades de maior infraestrutura para tratar do resíduo, mobilizar outros atores, como os catadores de lixo, estruturando cooperativas para agregar valor a essa atividade”, disse.
De acordo com professora Maeli Estrela Borges, vice-presidente da Associação Brasileira de Limpeza Pública (ABLP), além das dificuldades de limpeza, nem todo plástico é uma boa matéria reciclável e não suporta transformações consecutivas, pois perde seu poder de elasticidade, passando a ser um componente inferior. “Em aterros sanitários, ele traz algumas inconveniências, pois, além de ocupar muito espaço, não é biodegradável e, uma vez no solo, forma placas impermeáveis que dificultam a percolação do chorume e o escapamento do biogás”, diz Borges no curso Gerenciamento de Limpeza Urbana, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.
A Abras – Associação Brasileira de Supermercados tem assumido a responsabilidade de reduzir em 30% o uso das sacolas até 2013 e 40% até 2015. O consumo desse tipo de embalagem caiu 30% desde 2007. Para Sussumu Honda, presidente da Abras, “cobrar pelas sacolas é um caminho para reduzir o uso. A sociedade está preparada para esse trabalho. Mas é preciso trabalhar ainda a questão da educação e implantar novas tecnologias de plástico verde”, afirmou.
Este conteúdo pode ser publicado livremente, no todo ou em parte, em qualquer mídia, eletrônica ou impressa, desde que contenha um link remetendo para o site www.cpt.com.br.
Deixe seu comentário
Informamos que a resposta será publicada o mais breve possível, assim que passar pela moderação.
Obrigado pela sua participação.