Com a elevação do poder aquisitivo dos brasileiros, o comércio das flores deu um grande salto. De acordo com os dados da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Flores e Plantas Ornamentais de São Paulo, as vendas em 2010 registraram um aumento de 10% em relação ao ano passado. Esse crescimento foi responsável pelo faturamento de R$ 825 milhões, maior que os R$ 750 milhões referentes a 2009.
A perspectiva de aumento das vendas deve continuar em 2011. Mas, a questão econômica não é o único motivo do bom desempenho do setor de flores. As melhorias também procedem da boa performance de toda cadeia produtiva. As novas variedades promoveram uma maior durabilidade das flores e estão possibilitando os cultivos em outras regiões. A expansão do mercado para outras regiões também é positiva por gerar mais renda e emprego.
A maior presença desses produtos no varejo é outro fator relevante para a ampliação do mercado. Além das floriculturas, a comercialização está sendo feita em feiras, hipermercados e eventos. Nas cidades com mais de 300 mil habitantes, o comércio tem sido reforçado pela internet, associado à grande demanda de projetos de jardinagem.
A rosa continua sendo a grande campeã de vendas. Para o professor José Geraldo Barbosa, especialista em fitotecnia, no curso Como Produzir Rosas, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, essa valorização se deve pela cultura inspirada pelos poetas, pintores e demais artistas que representavam seus sentimentos utilizando as flores, principalmente as rosas.
“Quando se fala em flores, a primeira imagem que vem a mente é a rosa. A roseira sempre desempenhou papel de destaque entre as plantas ornamentais e atravessou os tempos e as civilizações como medicamento, símbolo, representando medalhas, condecorações, dinheiro, beleza e amor”, diz o professor Barbosa.
As orquídeas também ampliaram seu espaço nos últimos anos e, atualmente, ocupam a segunda preferência do consumidor. Além dessas, a violeta, gérbera, kalonchoe, begônia e crisântemo estão na linha de frente do consumo.
Por: Ariádine Morgan
Este conteúdo pode ser publicado livremente, no todo ou em parte, em qualquer mídia, eletrônica ou impressa, desde que contenha um link remetendo para o site www.cpt.com.br.
Deixe seu comentário
Informamos que a resposta será publicada o mais breve possível, assim que passar pela moderação.
Obrigado pela sua participação.