Faltam poucos meses para começar a aplicação de provas de vestibulares. Anos passam e o grande terror dos estudantes continua o mesmo: a redação. Essa avaliação pode ser decisiva para a conquista da vaga em uma universidade pública. Para conseguir uma escrita clara, concisa e que atenda aos requisitos exigidos pela banca examinadora é indicado que o aluno avalie o tema e esboce tudo em um rascunho.
Os professores da Fuvest – Fundação Universitária de Vestibular recomendam que os estudantes iniciem a prova pela redação para depois fazer as questões de língua portuguesa. Segundo eles, esse descanso entre o projeto esboçado da redação e sua finalização oferece, ao candidato, um poder de crítica mais apurado.
Especialista apontam que os erros mais comuns em redações de vestibular são fugir do tema, errar o gênero do texto solicitado, usar um estilo de texto autoajuda e apresentar argumentos frágeis. Além desses, outros problemas muito encontrados são usar chavões e palavras do senso comum; falhar na coesão e coerência; errar na grafia e concordância das palavras; usar verbos no imperativo; mesclar pessoas gramaticais, usar coloquialismos, gírias ou clichês e escrever de forma ilegível.
Para a professora Gamali Rodrigues Gomide, especialista em linguística e redação, um dos erros mais graves que alguns candidatos cometem em concursos e vestibulares é sair da modalidade solicitada. Gomide ensina no curso Redação para Vestibular e Concurso, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, que ao ler a proposta de redação o aluno deve prestar atenção ao que está sendo solicitado e não se desviar do foco.
“Se a proposta for dissertação argumentativa, por exemplo, deve-se dissertar sobre o tema, apresentando argumentações persuasivas que fundamentem bem suas ideias. Caso a proposta redacional for uma carta, o texto deve ter a forma e as características peculiares de uma carta, pois se sair da modalidade, a redação é desclassificada”, acrescenta Gomide.
O primeiro passo para escrever bem é ler. Comece aos poucos, em doses homeopáticas. Leia artigos de revista, reportagens, crônicas, contos. O segundo passo é escrever, ou seja, praticar. É o exercício que leva ao aprendizado. Releia sempre o que escreveu. Se puder, leia em voz alta. Refaça algumas orações. Corrija a ortografia e a entonação. Observe se a estrutura do texto ficou boa. Lembre-se de que todo texto requer revisão e correção. Sempre é possível melhorá-lo um pouco mais.
Por: Ariádine Morgan
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