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Recuperação de áreas degradadas acelera o processo de sucessão ecológica

As técnicas visam transformar um processo que naturalmente poderia levar centenas a milhares de anos, em um acontecimento de poucas décadas

Os modelos sucessionais com maior aplicação são o da facilitação e o da inibição.

A sucessão ecológica está intimamente ligada à recuperação de áreas degradadas. Ela ocorre naturalmente após um determinado ecossistema sofrer algum nível de perturbação, natural ou antrópica. Esse processo de recuperação consiste em alterações graduais, ordenadas e progressivas no ecossistema, resultante da ação contínua dos fatores ambientais sobre os organismos e da reação desses últimos sobre o ambiente.

Dependendo da intensidade do distúrbio ou da degradação, a sucessão pode ser classificada em primária ou secundária. A primária é iniciada por organismos pioneiros em local desabitado e sem a influência de organismos que o tenham habitado em época anterior. Esse processo tende a ser muito lento, uma vez que plantas e outros organismos precisam formar o solo, o que pode levar centenas a milhares de anos.

No curso Restauração Florestal em Área de Preservação Permanente e Reserva Legal, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, o professor Dr. Sebastião Venâncio Martins, explica que, em muitas situações de forte degradação ambiental provocada pelo homem, como a remoção das camadas de solo pela mineração, se nenhuma intervenção for feita, a tendência é de ocorrer um processo extremamente lento de sucessão primária. “Por isso, são adotadas técnicas de recuperação dessas áreas, visando transformar um processo que naturalmente seria de sucessão primária, podendo levar centenas a milhares de anos, em sucessão secundária, de uma ou poucas décadas”, afirma.

A sucessão ecológica secundária inicia-se em área já habitada, após ocorrência de perturbação, e é influenciada pelo tipo de comunidade pré-existente. Uma característica dessa, é o fato de já existir um solo formado, mas a capacidade de regeneração da vegetação depende do grau de perturbação ocorrido. Os modelos sucessionais com maior aplicação são o da facilitação e o da inibição.

No primeiro, espécies pioneiras colonizam uma área recém-aberta e melhoram as condições ecológicas, facilitando a entrada de novas espécies mais exigentes que irão substituí-las, por exemplo, por meio do plantio de leguminosas fixadoras de nitrogênio. No modelo de inibição, as espécies pioneiras colonizam a área perturbada e monopolizam os recursos, o que pode levar décadas. Normalmente, é exercida por meio de barreira física à germinação de sementes.

Curso CPT - Restauração Florestal

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