Glauco Vieira e João Carlos Cardoso, professores do Curso a Distância CPT Produção de Milho em Pequenas Propriedades, anunciam que o milho é uma das culturas mais importantes no Brasil, sendo cultivada em grandes e pequenas propriedades, onde assume importante papel social de manutenção de milhares de famílias.
Foram anunciadas como novidades em nova safra de milho o lançamento de quatro novas cultivares, pela Embrapa Milho e Sorgo. Disponíveis a partir de outubro, essas novas cultivares possuem bons níveis de produtividade dentro dos seus tipos e animam os produtores. BRS 1055, BRS 3040 e BRS 1060 são híbridos, ao passo que BRS Caimbé é uma variedade. Todas essas novas cultivares são indicadas para boa parte do Brasil, excetuando-se a Região Subtropical, isto é, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e sul do Paraná.
Dentre os quatro lançamentos, o BRS 1060 se destaca por ser um híbrido simples, de ciclo semiprecoce, grãos semidentados de cor avermelhada, de porte baixo, resistência ao nematoide Melodoygenes javanica e excelente produtividade. Também é excelente contra acamamento e quebramento, característica importante para a colheita mecanizada. Recomendado para safra e safrinha, se sobressai na safrinha, sendo ideal para o produtor que possua alta tecnologia.
O BRS 1055, por sua vez, também é recomendado para produtores que possuam alta tecnologia. Também simples e de ciclo semiprecoce, possui porte mais alto e alta prolificidade, isto é, alta frequência de plantas em ambientes bons. Pode produzir mais de 12 toneladas por hectare e também é resistente ao nematoide acima citado. Melhor para a safra do que para a safrinha.
O BRS 3040 é de ciclo precoce e triplo, sendo mais recomendado para produtores com média tecnologia. Mas, para um híbrido triplo, apresenta alta produtividade. É fundamental estar atento ao tipo de híbrido e à tecnologia disponível na propriedade.
Nova variedade, a BRS Caimbé possui ciclo precoce, altura média de 2,4 metros, boa resistência ao acamamento e quebramento, além de boa uniformidade alta produtividade, comparando-se com outras variedades de milho do mercado.
Para produtores que escolhem cultivar variedades, o benefício econômico é visível, mas não só porque as sementes são mais baratas, como também pela possibilidade de utilização dos grãos como semente na próxima safra.
Já os híbridos não permitem essa medida, uma vez que há grande perda de produtividade quando são reutilizados.
Cultivares híbridas simples são recomendadas para produtores que podem investir mais, dado que são as sementes mais caras disponíveis; porém, possuem alta produtividade. Em comparação, as híbridas triplas são mais baratas, recomendadas para produtores com média tecnologia disponível.
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Fonte: Jornal Dia de Campo – www.diadecampo.com.br
por Renato Rodrigues
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