Produtos de Limpeza, setor com boas previsões de crescimento

A fabricação de produtos de limpeza é um negócio muito promissor.

Atualmente, o setor de limpeza movimenta cerca de R$ 8,4 bilhões ao ano, congrega 13 mil empresas e emprega aproximadamente 1,5 milhão de pessoas. Em 2008, em meio a crise econômica mundial, apenas dois setores continuaram seu ritmo de crescimento: o de bebidas (9,7%) e o de produtos de limpeza (8,5%).

A população brasileira chega a gastar cerca de 30% do orçamento reservado para compras de supermercado com produtos de limpeza. Assim, as previsões para esse segmento estão cada vez mais otimistas.

Ações ecológicas também têm movimentado esse mercado, por isso, se você quer lucrar ainda mais, prepare produtos para atender essa parcela de consumidores. Com sabão de coco, bicarbonato de sódio, limão, vinagre branco, aromatizante e água, você pode fazer produtos menos tóxicos e até mais eficiente que os industrializados.

Como você já pode perceber esse é um negócio muito promissor. Por ser uma atividade de simples execução, é possível fabricar os produtos em sua própria casa. Mas, caso tenha crianças pequenas, deixe os materiais e os produtos prontos sempre fora do alcance delas. Lembre-se também das embalagens para que elas não causem confusão com bebidas, como garrafas PET de refrigerante.

Uma informação essencial sobre esse trabalho é quanto a sua legalização. A professora do curso Fabricação de Produtos de Limpeza, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, Eliana Rodella, diz que uma empresa ligada a área de saneantes, deve utilizar como referência a portaria 327/Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, de 30 de julho, que regulariza a fabricação de saneantes domissanitários.

Essa portaria também padroniza os procedimentos de fabricação, indicando os critérios de segurança, higiene, bem como as condições de envase, embalagem, rotulagem e acondicionamento final. Dessa forma, pode-se garantir a qualidade de um produto que irá satisfazer as exigências sanitárias.

Por: Ariádine Morgan

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