O algodão na Bahia já começa a florescer dando sinais de confirmação das boas expectativas em relação à produção. O tempo colaborou bastante para o crescimento da lavoura, mas o alto investimento dos agricultores em tecnologia também foi fundamental. Mesmo com uma pequena redução da área plantada, é esperado um lucro bem superior ao do ano passado.
Esta expectativa vem do volume de investimentos feitos em equipamentos e no solo. O manejo também foi modificado, adequando a rotação ao cultivo, o que justificou a redução da área plantada. A média regional para a colheita é de 270 arrobas por hectare, mas algumas propriedades aguardam um resultado de 330 arrobas.
De acordo com a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), 50% dos agricultores vendeu parte do algodão antes do plantio. Isto garantiu que o preço ficasse acima dos R$ 50 por arroba vigente no mercado hoje. O restante da colheita ainda depende da cotação no mercado internacional, já que a maior parte da produção (cerca de 60%) é exportada.
O vice-presidente da Abapa, Celito Missio, explica que os Estados Unidos são os maiores fornecedores de algodão do mundo, abastecendo o próprio país e a maioria dos países ricos. Portanto, o que vai determinar o preço do algodão brasileiro é a demanda dos países em desenvolvimento e que não possuem uma produção significativa.
Por: Maria Clara Corsino.
Este conteúdo pode ser publicado livremente, no todo ou em parte, em qualquer mídia, eletrônica ou impressa, desde que contenha um link remetendo para o site www.cpt.com.br.
Deixe seu comentário
Informamos que a resposta será publicada o mais breve possível, assim que passar pela moderação.
Obrigado pela sua participação.