O Brasil foi um dos pioneiros na produção de biocombustíveis, como o etanol. Por isso mesmo, toda a produção foi viabilizada com a implantação de modernas tecnologias que tornaram o país uma referência mundial em energia renovável. Assim ocorreu com a produção de cana-de-açúcar, a marca nacional que obteve grande avanço com os incrementos da indústria etílica.
Neste contexto, o International Finance Corporation (IFC), instituição ligada ao Banco Mundial, declarou a produção sustentável de cana-de-açúcar brasileira, juntamente com os derivados do produto, como um modelo para o mundo. Para chegar a essa constatação, foram avaliadas técnicas modernas de cultivo e colheita nos principais produtores da América do Sul, África e Ásia, principais zonas produtoras de cana.
O gerente de Sustentabilidade da União da Indústria de Cana-de-açúcar (UNICA), Luiz Fernando do Amaral, explica que o documento do IFC faz referência a ações como o uso de bagaço para a produção de energia, algo bem particular das usinas nacionais. Para ele, esse tipo de iniciativa do setor é que o torna um modelo de sustentabilidade. Além disso, as usinas são autossuficientes em energia, inclusive exportando o excedente.
A reutilização de alguns subprodutos, como a vinhaça e a torta de filtro, usadas como fertilizantes, também foi mencionada. O agrônomo Luiz Antônio Andrade, professor do curso Cultivo de Cana-de-açúcar para Produção de Cachaça, elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, afirma que este tipo de reaproveitamento, além de colaborar com a sustentabilidade, também é uma ótima maneira de aumentar os lucros da empresa sucroalcooleira.
Por: Maria Clara Corsino.
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