
Agrônomos e ambientalistas estão convencidos de que a recuperação de pastagens degradadas é a solução para conciliar a produção de carne e leite na Amazônia com a preservação da floresta. Essa foi a conclusão da reportagem divulgada na última edição no Jornal Nacional, da Rede Globo.
Uma das técnicas é a integração da lavoura com a pecuária. Essa parceria possui vantagens como, melhoria na biologia do solo, redução na incidência de pragas e de doenças, aumento da reciclagem de nutrientes no solo, da eficiência de uso e extração de nutrientes pelas plantas e da taxa de infiltração da água das chuvas.
Com a utilização dessa metodologia é a agricultura que paga a adubação. Dessa forma, o pasto cresce depois da colheita a um custo bem menor. Para o pecuarista que acredita ter alguma dificuldade para renovar sua pastagem com agricultura, o professor da FAZU, Adilson de Paula Almeida Aguiar, cita no curso, Recuperação de Pastagem, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, que “a melhor alternativa é o pecuarista fazer parcerias com os agricultores, pois as vantagens são para ambos. O agricultor conhece as plantas que são mais eficientes na estruturação e enriquecimento do solo. Por outro lado, pode faltar não só esse conhecimento, mas também a infraestrutura, máquinas e implementos agrícolas”.
Com a recuperação da pastagem estima-se que a produção de carne e leite na região amazônica dobre ou até triplique. O importante é que isso tudo se consegue sem a necessidade de derrubar árvore alguma.
Por: Ariádine Morgan
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