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Nos próximos dez anos o Brasil deve se tornar responsável por 20% das exportações mundiais de milho.
O aumento no consumo de alimentos já acena para o crescimento na produção de commodities como o milho, a soja, o trigo e o arroz. Mas com a procura cada vez maior por fontes renováveis de energia, alguns produtos agrícolas devem ser valorizados para a produção de combustíveis. A Europa e a Ásia há muito tempo sofrem com a necessidade de gerar energia limpa, e por isso têm procurado por fontes alternativas. Por outro lado, os países emergentes e tropicais como o Brasil, veem a possibilidade de fortalecer seus negócios.
Essas projeções foram feitas pela FNP Consultoria, sobre a agricultura brasileira nos próximos 10 anos. O diretor da FNP, José Vicente de Morais, afirma que o mundo tem procurado uma maior qualidade de vida, daí a busca por fontes renováveis de energia. Os Estados Unidos, por exemplo, é o maior produtor e consumidor de milho no mundo e agora começa a fazer álcool combustível a partir do grão. Com um maior consumo do milho pelos norte-americanos, o Brasil, que também é grande produtor, pode se beneficiar. Em 10 anos, o nosso país deve ser responsável por 20% das exportações do milho.
Esse cenário também ajuda a soja nacional, pois os Estados Unidos devem reduzir as terras cultivadas para dar lugar ao milho, e assim o Brasil pode ocupar o lugar deles nas exportações. Há pouco tempo, o mundo descobriu a tecnologia que o Brasil usa há quase 30 anos. O país tem exportado a tecnologia da indústria de etanol para a Europa, a Ásia e os Estados Unidos, que têm mais razões ainda para se preocuparem, pois suas reservas de petróleo estão acabando.
O engenheiro agrônomo Luiz Antônio de Bastos Andrade, professor do curso Cultivo de Cana-de-açúcar para Produção de Cachaça, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, acredita que o pioneirismo do cultivo de cana no Brasil para produção de cachaça e etanol favorece o domínio do mercado destes produtos pelo país no cenário mundial. Mas é preciso haver investimentos públicos e privados para que não se perca essa vantagem.
Por Maria Clara Corsino
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