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Pontos que levam à adesão do confinamento de bovinos leiteiros

Capacidade fixa do rúmen das pastagens não permite ao animal o consumo de matéria seca suficiente para preencher os seus requisitos nutricionais

O confinamento de bovinos leiteiros está intimamente associado à intensificação da produção de leite.
O confinamento de bovinos leiteiros está intimamente associado à intensificação da produção de leite.

Os principais fatores relacionados ao confinamento como intensificador da produção e produtividade dos rebanhos leiteiros especializados, são o fechamento da fronteira agrícola ou área física limitada, a necessidade de produção uniforme e constante durante o ano, as limitações das pastagens na produção de leite, clima e instalações.

A primeira condição apresentada caracteriza-se por ser competitiva para se sobrepor aos altos custos das terras próximas aos grandes centros consumidores. O confinamento de bovinos leiteiros está intimamente associado à intensificação da produção de leite. Em segundo lugar, coloca-se a estacionalidade da  capacidade de geração de forragem durante o ano.

Outro ponto que leva à adesão do confinamento é a dificuldade do manejo das vacas em lactação nas pastagens, devido ao crescimento do rebanho. A movimentação dos animais e a distância percorrida entre o estábulo e os pastos também são problemas reais para grandes rebanhos de leite.

Para o professor e pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Marcus Cordeiro Durães, no curso Confinamento para Gado de Leite, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, “mais importante que o tempo gasto nas caminhadas é a redução do tempo disponível para o animal comer, o que é particularmente essencial para os animais de alta produção, principalmente no início da lactação. Nesse período, as vacas não conseguem ingerir o alimento em quantidades suficientes para ficar em equilíbrio de energia próxima às condições reais”.

As pastagens para a produção de leite são limitadas devido ao alto teor de fibra e à baixa ou média disgestibilidade dos pastos e a capacidade fixa do rúmen  não permite ao animal o consumo de matéria seca suficiente para preencher os seus requisitos nutricionais. Alimentos sob forma mais concentrada podem ser facilmente fornecidos em confinamento, permitindo maior consumo ou ingestão de matéria seca.

No Brasil, os animais semiestabulados caraterizam ainda o sistema semi-intensivo de criação, predominando-se nas fazendas produtoras de leite e criadoras de reprodutores. Assim, a partir desse estrato de propriedades, o planejamento, o uso das instalações e equipamentos, e o conceito de intensificação da produção de leite, sob a forma de confinamento, deverá ser enfatizado, como aconteceu nos países desenvolvidos.

Por: Ariádine Morgan

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