A etapa de troca de comando em empresas familiares, também conhecida como processo sucessório, quando não realizada de forma consciente, planejada e com responsabilidade, pode acarretar em inúmeros transtornos afetivos e prejuízos financeiros aos herdeiros. É necessário, então, que a “troca de bastão” seja feita de forma programada, segundo a natureza da empresa e, além de tudo, de forma menos onerosa. Em outras palavras, isto significa que é necessário que os donos de empresas familiares façam um Planejamento Patrimonial Sucessório (PPS) de seus bens.
Mas, como fazer a sucessão de patrimônios com economia fiscal? A resposta é simples: por meio de uma “holding”. Uma holding, em um PPS, tem como objetivo administrar e controlar os bens da pessoa física, de maneira racional, econômica e inteligente, de forma a garantir que eles fiquem sempre em poder dos descendentes do sucessor, ou seja, nunca se dissipem da família.
As grandes vantagens em se fazer uma “holding” são: ser mais rápida que o processo judicial do inventário; permitir grande economia tributária quando realizada em vida; evitar o ITBI (Imposto de Transmissão sobre Bens Imobiliários), por meio da integralização de capital na empresa, entre outras.
Por Silvana Teixeira.
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