De acordo com a FAO, organização da ONU para a Agricultura e a Alimentação, e o Fida – Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola – o pinhão manso é um “cultivo promissor” para a produção de biocombustível e benefício de agricultores de baixa renda.
Para essas organizações, a oleaginosa possui um bom crescimento em zonas áridas e em solos degradados de utilidade marginal para a agricultura. Além da venda para as indústrias transesterificadoras, o produtor pode oferecer à sua família um combustível para gerar luz e cozinhar.
A ênfase na importância do biodiesel de pinhão manso está na sua característica de fácil cultivo e por ser uma planta não utilizada como alimento pela população. É resistente à seca e pouco atacada por pragas e doenças. Também tem a vantagem de ser uma planta perene, que produz por mais de 40 anos.
O professor Nagashi Tominaga, especialista no cultivo de pinhão-manso, ressalta no curso Cultivo do Pinhão Manso para Produção de Biodiesel, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, que “o alto teor de óleo, cerca de 33% na extração mecânica e 38% na química, e suas características físico-químicas apontam o pinhão manso como uma das excelentes matérias-primas para a produção de biocombustível”.
A corrida pelo plantio já alcançou terras em toda parte do mundo. No ano de 2008, foram semeados 760 mil hectares na Ásia, 120 mil na África e 20 mil na América Latina. A expectativa é que em 2015 haverá 12,8 milhões de hectares de pinhão manso. No continente asiático, estima-se que a Indonésia será o maior produtor. Na África, os principais produtores serão Gana e Madagascar. Na América Latina, o líder será o Brasil.
Por: Ariádine Morgan
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