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Pesquisadores da USP desenvolvem concreto ecológico

Material é feito de resíduos e pode substituir a maior parte do concreto usado na construção civil

 

Concreto ecológico pode ser usado para substituir os materiais tradicionais na construção. Foto: Wikipédia.

Pesquisadores do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (IAU-USP), em São Carlos, desenvolveram um concreto a partir de materiais reaproveitados. O material usa até 70% de areia de fundição (usada nos moldes de peças metálicas) como substituta da normal e 100% de escória de aciaria (resíduo da produção do aço) no lugar das pedras.

Esses resíduos não podem ser descartados diretamente na natureza, sendo necessário um aterro especial para o descarte, o que encarece bastante o processo. Ou seja, além de ser mais barato para ser produzido, o concreto ecológico ainda evita que materiais nocivos sejam lançados no ambiente. O produto pode ser usado na produção de guias, contrapisos, peças para pavimentação, blocos para alvenaria, calçadas e móveis urbanos.

A ideia para a confecção do produto surgiu em 2008, quando o engenheiro de materiais Javier Mazariego Pablos se tornou professor do Departamento de Arquitetura no IAU. Ele levou a proposta para o Grupo de Estudos de Arquitetura, Tecnologia e Materiais, firmando parceria com os professores Osney Pellegrino e Eduvaldo Sichieri.

O novo material já foi registrado no Instituto Nacional da Propriedade Individual (INPI), adquirindo uma patente provisória. Agora os pesquisadores aguardam o atestado de originalidade para a confirmação da patente e liberação do produto para o mercado.

Pablos destacou que o objetivo da pesquisa é levar o produto para a sociedade, já que ele possui grande aplicação e ajuda a dar um novo fim a materiais nocivos ao meio ambiente. Ele espera que o produto desperte o interesse das empresas, pois o material é economicamente viável e agrega valor ao ser ecológico. Assim, é uma forma de o conhecimento acadêmico gerar benefícios à sociedade.

Por: Maria Clara Corsino.

Fonte: Agência USP.

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