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Pesquisa mostra que 56% dos jovens brasileiros querem abrir um negócio

Jovens que se destacam nos negócios servem de exemplo para outros que desejam empreender

 

 56% dos jovens pretendem abrir um negócio em no máximo 6 anos. Foto: reprodução.

Uma pesquisa feita pela agência de recrutamento Cia de Talentos, em parceria com a empresa de pesquisas em gestão e desenvolvimento de pessoas Nextview People, revelou que 56% dos jovens desejam abrir o próprio negócio. O levantamento ouviu 46.107 pessoas de 20 a 26 anos, em todas as regiões do país.

Entre os entrevistados, 51% pretende abrir um negócio no máximo em até 6 anos. Os jovens da região Norte são os mais empreendedores. Em seguida, estão os do Centro-Oeste, do Sul e do Nordeste. A consultora de recursos humanos e sócia da Cia de Talentos Maíra Habimorad acredita que essas regiões tenham tido um resultado melhor do que o Sudeste por estarem menos saturadas, sendo mais fácil criar um novo negócio.

Os jovens responderam à pergunta “qual o nome da empresa de seus sonhos?” e o resultado deste ano foi surpreendente em relação ao ano passado. Em 2011, a preferência por um negócio próprio ficou atrás de 101 empresas. Este ano, a vontade de empreender só ficou atrás de trabalhar no Google, na Petrobras e na Vale.

Maíra acredita que esse resultado se justifica pela maior procura dos jovens por satisfação pessoal, pois eles desejam trabalhar em um área com a qual se identifiquem. Assim, ela explica que nada melhor do que montar o próprio negócio, em uma área de interesse. Além disso, os jovens que pretendem empreender procuram deixar uma herança positiva no mundo.

Para a consultora, exemplos recentes de jovens de sucesso estimulam os outros a abrirem um negócio mesmo quando eles possuem outras opções no mercado. O Brasil é o 8º país, em uma lista com outros 54, em relação ao perfil de empreendedorismo dos jovens. O estudo aponta ainda que 12,5% dos entrevistados já se consideram empreendedores, sendo que metade atua no setor de serviços e quase todos (95,5%) se julgam felizes com a profissão.

Por: Maria Clara Corsino.

Fonte: Revista Veja.

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