A venda do sêmen bovino cresceu 11,7% e totalizou 9,16 milhões de doses em todo o país. Segundo a Asbia - Associação Brasileira de Inseminação Artificial, essa é a maior participação que o Brasil alcança desde 2000, como também é o maior volume já comprado pelos pecuaristas.
De tudo o que foi vendido no ano passado, a parcela destinada à pecuária de corte foi de 56,9%. Os 43,1% restantes foram para a pecuária leiteira. Assim, foram comercializadas no Brasil, em 2009, pouco mais de 5,2 milhões de doses para a pecuária de corte, das quais 21,1% foram importadas. Para se ter uma ideia dessa evolução, em 2005, quando a venda para este setor da pecuária somou 3,91 milhões de unidades, apenas 6,6% vieram de outros países.
Com relação a essa perspectiva da pecuária brasileira, o professor Luis Fonseca Matos, doutor em produção animal ,afirma no curso Inseminação Artificial em Bovinos – Convencional e em Tempo Fixo do CPT – Centro de Produções Técnicas, que “o avanço da inseminação artificial tem sido intenso porque os benefícios que ela oferece são bastante lucrativos. Com a inseminação, o pecuarista poderá ter acesso à genética de reprodutores de alto padrão por um baixo custo”. Para o Dr. Luis, não basta somente a adoção da técnica, o fundamental é ter um bom treinamento dos responsáveis pela aplicação no plantel.
No manejo reprodutivo, a estação de monta torna-se ainda mais positiva se for adotada a inseminação artificial. Algumas das vantagens dessa agregação são: conseguir concentrar os acasalamentos em um período do ano, simplificando o manejo e permitindo o controle de rebanho, concentrar os nascimentos e desmama em épocas mais favoráveis e permitir a elaboração de um calendário de atividades de forma disciplinada e objetiva.
Por: Ariádine Morgan
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