
Embora o campo medicinal tenha passado por avanços inimagináveis, o câncer ainda é um mal que assola a humanidade. Milhares de pessoas lutam contra a doença em uma batalha cuja vitória requer força, esperança e otimismo. De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, o câncer de mama é a segunda principal causa de morte entre as mulheres. Há seis anos, a doença já acometia mais de 13 mil brasileiras – e o número cresce a cada ano, inclusive entre as mais jovens.
O que era motivo de preocupação para mulheres acima dos 40 anos, agora tornou-se um alerta entre mulheres de 20, 25, 30, 35 anos. Segundo Fernando Maluf, coordenador-geral de Oncologia do Hospital Santa Lúcia, o câncer de mama em mulheres mais novas tem aumentado de forma preocupante. Como a mamografia anual para essas mulheres não é uma exigência, salvo em casos de histórico familiar, muitas não sabem que têm a doença. Por tais motivos, o autoexame deve ser realizado o quanto antes.
Felizmente, graças às campanhas de prevenção e tratamento do câncer de mama, como o Outubro Rosa, o número de mulheres que passaram a fazer mamografia tem aumentado consideravelmente. Em especial no mês de outubro, muitas procuram seus médicos para fazerem o exame. Aliás, o Ministério da Saúde divulgou um aumento de 35% na realização de mamografias - de 3 milhões, em 2010, para 4,1 milhões em 2016. Quando diagnosticado de forma precoce, as probabilidades de cura são muito maiores.
É preciso que todas as mulheres entendam a importância do autoexame e do exame periódico de mamografia. Na última década, os casos de câncer de mama aumentaram entre 5% e 10%. “Uma em cada 10 mulheres tem ou terá o tumor. Na verdade, os tumores femininos têm crescido de forma alarmante nos últimos anos. A maioria apresenta relação direta com a obesidade e o sedentarismo, ressalta Maluf. Portanto, é essencial manter uma dieta equilibrada, fazer atividades físicas regulares e evitar o excesso de bebidas alcoólicas.
Em geral, o câncer é uma doença silenciosa, iniciando com um pequeno nódulo, que pode aumentar de volume e se espalhar por outras áreas, como axila, pele e músculos. Entretanto, algumas mulheres notam algumas alterações, como nódulo detectado ao tato, secreção com sangue no mamilo, ou ainda mudanças na textura ou na forma do mamilo ou da mama. Em estágio avançado da doença, as chances de cura reduzem para 40% a 50%. O tratamento considera muito a fase em que se encontra o câncer e engloba radioterapia, quimioterapia e mastectomia.
Ações de combate ao câncer devem ser realizadas durante todo o ano, não apenas em outubro. Embora o autoexame e a mamografia sejam vitais para evitar o avanço da doença, é fundamental que as mulheres tenham acesso ao diagnóstico e tratamento imediatos e de qualidade. É importante que todas juntas lutem contra o câncer. Basta uma simples ação para começar: o autoexame das mamas. Em 2016, 66,2% das descobertas da doença partiram das próprias mulheres.
Por Andréa Oliveira.
Fonte: Correio Brasiliense.
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