De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), no Dia Mundial da Água, há muito pouco, ou nada, a comemorar. A relatora especial da entidade para a água e o saneamento, Catarina de Albuquerque, pediu às nações para que a água e o saneamento sejam mantidos como direitos humanos. Ela defende que os países honrem o compromisso de garantir esses direitos à população.
O direito à água e ao saneamento foi reconhecido em 2010 pela Assembleia Geral do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Mas, estima-se que milhões de pessoas não tenham acesso a eles. Na assembleia, os países se comprometeram a assegurar esse direito.
Catarina Albuquerque declarou, no relatório especial para o Dia Mundial da Água, que alguns países, como o Canadá e o Reino Unido, estão se preparando para retirar a referência ao direito à água e ao saneamento da resolução que deve ser adotada na Conferência da ONU sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Por enquanto, as discussões sobre a resolução prosseguem em Nova Iorque.
Ela ainda argumentou que este é um tema muito importante a ser discutido na Rio+20, uma vez que trata do bem-estar das pessoas. O acesso à água potável e às boas condições de higiene, segundo Catarina, são essenciais para o futuro da população mundial e, portanto, os governos não devem virar as costas para esses direitos fundamentais.
Por: Maria Clara Corsino.
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