As empregadas domésticas não são mais as mesmas. Agora, além de buscar informações sobre as novas tecnologias, preferem dormir na própria casa e ganhar uma diária a passar as noites na casa dos empregadores. Elas continuam cuidando de tudo: lavam, passam, faxinam e até cozinham, porém, preferem trabalhar como autônomas.
Um dos fatores responsáveis por essa mudança é a estabilidade econômica do país. Optar por trabalhar como diarista traz benefícios. Passar a noite na residência, com a família e comodidades, agora é prioridade para essas mulheres. Dessa maneira, ainda podem escolher o dia e o horário dos trabalhos, e sobra tempo para resolver problemas pessoais, bem como investir em formação.
Maria Terezinha Freitas, economista doméstica, acrescenta no curso Treinamento de Empregada Doméstica, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, que “uma característica importante que a empregada doméstica deve possuir diz respeito à ética profissional, principalmente quando trabalha em locais distintos, pois ela mergulha na intimidade de seus patrões”.
De acordo com dados mais recentes do IBGE, 500 mil novos empregados começaram a trabalhar em casas de família, entre os anos de 2006 e 2009. No total, são mais de sete milhões de profissionais. Porém, ainda falta mão de obra no mercado.
Por: Clara Peron.
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