No próximo fim de semana, mais de 5,7 milhões de estudantes farão as provas do Exame Nacional do Ensino Médio. Para este ano, o Ministério da Educação (MEC) divulgou que ocorrerão diversas mudanças, uma delas, no método de correção da redação.
O ministro Aloísio Mercadante declarou que a correção será mais rigorosa. Agora, a redação será corrigida por dois professores. Se as notas divergirem em 200 pontos ou mais, o texto será analisado por outro professor. A diferença, até o ano passado, precisava ser de 300 pontos ou mais. Caso a divergência persista, a redação será avaliada por uma banca, que tomará a decisão final.
A medida foi adotada depois de mais de 500 ações na justiça, feitas por candidatos que se sentiram lesados pela pontuação. Outra inovação é que os estudantes terão acesso à correção. Mas as mudanças não param por aí: o MEC garantiu que a segurança foi reforçada e até está testando novas formas para assegurar que o conteúdo das provas não vaze.
Uma das inovações na segurança é um lacre eletrônico, que registra o momento quando os envelopes foram fechados e abertos. Se forem abertos antes da hora, uma central em Brasília será avisada. O sistema será usado apenas em alguns envelopes, que servirão de teste. Caso dê certo, o método será ampliado a partir do ano que vem.
A preocupação com a segurança das provas do Enem aumenta a cada ano, por conta de diversas situações de vazamento. No ano passado, um colégio em Fortaleza aplicou um simulado com algumas questões do exame. Em 2010, os cadernos divergiam dos gabaritos e, em 2009, provas foram furtadas, poucos dias antes, fazendo com que o Enem fosse adiado.
Outra preocupação do ministério é com a falta de energia, por conta dos frequentes apagões que têm acontecido em todo o país. Mas o ministro Mercadante garantiu que existe um plano de emergência para resolver o problema.
Por: Maria Clara Corsino.
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