Neste Natal, o consumidor pode ir atrás de cada centavo.
Nesta época do ano, o 13º salário pode ser uma tentação para as compras de Natal. Mas depois vem o IPVA, o IPTU, as compras de material escolar, e o resultado é um número sem fim de dívidas. Também não dá pra abrir mão de comprar algumas coisas. Então a dica é andar bastante, escolher bem e pechinchar.
O mais importante para o consultor em finanças, Paulo Buchsbaum, é não comprar nada por impulso. O consumidor não deve se deixar levar por ofertas, e sim analisar se o produto realmente vale o preço cobrado. Pesquisar também é uma ótima opção. “É importante verificar em todas as lojas, inclusive na internet, para ver se não encontra um preço mais barato”, afirma o consultor.
É claro que isso não significa comprar gato por lebre. Segundo Buchsbaum, o comércio popular é uma boa saída, os produtos são bem mais baratos, mas é necessário cautela para saber se eles têm a mesma qualidade.
Ainda que alguns produtos estejam com preços atrativos, o consumidor deve analisar se o produto é importante, ou seja, comprar por impulso nunca é um bom negócio. “Os sites de compras coletivas são um exemplo de gasto desnecessário, pois o cliente só compra porque está barato e não porque é uma necessidade”, explica o consultor.
Buchsbaum esclarece que toda loja trabalha com uma margem para desconto, acima do lucro. Portanto, vale sempre pedir, e só ganha quem pede. De acordo com ele, o consumidor deve perguntar se dá para fazer um desconto e, depois de recebê-lo, perguntar se recebe desconto à vista.
A economista doméstica Nerina Aires Coelho Marques, professora do curso Finanças na Família – Administração e Controle, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, acredita que quem mantém suas compras de Natal sob controle consegue se organizar o ano inteiro. Já quem gasta muito pode estender as dívidas por vários meses.
Por: Maria Clara Corsino.
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