O sonho e objetivo de formalizar o negócio agora ficou mais fácil. Os microempreendedores individuais contam com o novo portal do empreendedor, que tornou mais acessível ter o cadastro e uma empresa legalizada. Você deve estar se perguntando, será que eu me encaixo nesse perfil? Se você é uma costureira, um pintor, um eletricista, um sapateiro, ou um profissional que trabalha por conta própria, pode-se se considerar um microempreendedor individual.
No Brasil, são mais de 170 ocupações exercidas por 11 milhões de pessoas. O empreendedor que formaliza seu negócio e não tem sócio, pode faturar até R$ 36 mil por ano. A lei atraiu profissionais informais de todo o país. Em oito meses, 150 mil microempreendedores individuais já se formalizaram.
De acordo com o professor Hélvio Tadeu Cury Prazeres, no curso Administração Financeira na Pequena Empresa, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, “a criação e a manutenção de um negócio é um problema de crescimento econômico e aumenta a percepção da importância da pequena empresa no desenvolvimento da economia brasileira”.
Os interessados em se inscrever, devem se dirigir até a prefeitura da cidade local e confirmar a disponibilidade do programa. Se estiver acessível, basta entrar no portal do empreendedor e se cadastrar no site: www.portaldoempreendedor.gov.br. Com o número do CNPJ em mãos, o microempreendedor pode perder o medo de um fiscal aparecer e fechar o negócio que é a fonte de sustento da família. A legalização possibilita, também, a facilidade à concessão de crédito e a instalação de máquinas de cartão de crédito e débito. O empresário pode contar, ainda, com os benefícios do INSS, ou seja, aposentadoria garantida e direito ao auxílio maternidade.
“A informalidade não combina com crescimento. Ter novos mercados é a possibilidade da boleira, da doceira, da costureira oferecer seu serviço, seu produto, a pessoas que necessitam de nota fiscal. Enfim, a formalidade é um movimento muito importante para que esse empreendedor se mantenha, constitua seu empreendimento e se assegure no mercado”, explica Durante, consultor do Sebrae.
Por: Ariádine Morgan
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