
A Ceratitis capitata, conhecida popularmente como mosca-das-frutas, tem sido a maior ameaça às plantações de manga no Vale do São Francisco, Estado de Pernambuco, a ponto de prejudicar as exportações dos frutos. Para se ter ideia do tamanho do prejuízo, em apenas sessenta minutos é impossível contar quantas moscas são capturadas pelas armadilhas.
A mosca-das-frutas ataca os frutos maduros, deposita seus ovos por baixo das cascas e as larvas se alimentam da polpa. Em Petrolina, região na qual as plantações são as mais atingidas, principalmente por causa do início da colheita, os produtores garantem que a infestação está colocando em risco toda a produção destinada à exportação (30% do plantio), além de afastar os compradores nacionais.
A melhor estratégia de controle para conter a praga, segundo Cezar Augusto Libório, engenheiro agrônomo, é a cultural. Neste método, os frutos que caem dos pés devem ser enterrados em valas de 50 cm e 1 metro de profundidade. “O grande objetivo na verdade é quebrar o ciclo da mosca, fazendo com que ela não consiga botar suas larvas nos frutos do pomar”, afirma Cezar. Além disso, todos os produtores do vale têm de se conscientizar sobre a necessidade de controle da praga, ou seja, todos, sem exceção, devem trabalhar juntos para que a infestação seja contida e os prejuízos minimizados.
A multa para os produtores que não fazem o controle da mosca-das-frutas em seus pomares, segundo a ADAGRO, pode chegar a 5 mil reais.
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Por Silvana Teixeira.
Fonte: Globo Rural.
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