Empreendedores dos maiores polos têxteis do Brasil estão pegando pesado na confecção de roupas para os pequenos. A investida vai desde roupinhas para bebês até crianças de oito anos de idade. A ideia é criar roupas simples, porém bonitas e na moda, para uso diário e que atendam a todas as classes sociais. O custo? O menor possível. A ideia agora é produzir muito e vender mais.
De acordo com milhares de mamães espalhadas por todo o país, especialmente nos primeiros anos de vida, montar o guarda-roupa de uma criança é difícil e requer certo equilíbrio, principalmente porque elas crescerem muito rápido, perdendo todas as peças “do dia para a noite”. Neste sentido, a aquisição de roupas de valor mais elevado caracteriza-se em prejuízo certo.
A maior parte do vestuário infantil nesta faixa etária deve ser composta de peças básicas, aquelas que tanto os bebês quanto as outras crianças usam para ficar em casa e passear por perto. Dessas peças, as mamães devem ter sempre em maior quantidade, já que sujá-las, em um piscar de olhos, é a coisa mais acerta que vai acontecer. Nesta categoria, por exemplo, entram os macacões, camisetas, calças, leggings, shorts, jeans, vestidos, moletons, meias, babadores, gorros, todos bem coloridos e bem alegres, misturando cores como o amarelo-manga, verde-menta, azul-turquesa e rosa-choque. O mais importante é que essas roupinhas nunca sairão de moda, como acontece com as peças mais sofisticadas e tendenciosas.
O segredo? Modelos padronizados. Outros fatores de grande importância para o sucesso do negócio é trabalhar com poucos fornecedores, terceirizar mão de obra e, ainda, oferecer preços competitivos sem ter de sacrificar demais suas margens.
Por Silvana Teixeira.
Fonte: Exame.com.
Processo de Produção em uma Confecção de Roupas
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