A primeira fase para organizar o conteúdo é conhecer o público-alvo.
Como todos os trabalhos, os discursos, as palestras ou qualquer apresentação pública também precisam ser planejados e preparados para orientação do encadeamento do seu conteúdo, deixando o orador mais confiante e objetivo. O preparo é fundamental mesmo para aqueles que dominam o assunto.
A primeira fase para organizar o conteúdo é conhecer o público-alvo. Cada plateia tem suas próprias características e para cada uma delas é preciso se comportar de uma forma diferente. O discursador que utiliza a mesma metodologia em qualquer circunstância tem somente uma chance de dar certo: quando encontra o público adequado.
Quanto ao conteúdo, é possível classificar as mensagens como: informativas, persuasivas, pessoais e de entretenimento. As informativas são aquelas que transmitem dados novos, deixando conclusões e tomadas de decisão para os ouvintes. Mensagens persuasivas têm como objetivo provocar e garantir uma ação, uma tomada de postura. Esses dois primeiros discursos contribuem para formar opinião.
Caracterizada pela informalidade, a apresentação pública de entretenimento não possui maiores pretensões, a não ser divertir. Por último, os discursos pessoais são de agradecimento, apresentação, felicitação, memoriais e homenagens, despedidas, boas-vindas, enfim palavras que expressam cordialidade e boa vontade.
As dicas do professor Marcos Antonio Barbosa, no curso Falando em Público, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, para construir uma boa mensagem são: apresentar o assunto de maneira clara e objetiva, usar metodologias que despertem o interesse e definir toda a organização e a sequência de apresentação do tema de acordo com as características do auditório.
“O perfil do seu público é que vai determinar os recursos que devem ser usados. Tenha em mente alguns parâmetros: Qual é o meu público? Qual é a escolaridade média? Qual é o nível sócio econômico? Entre outros”, diz o professor.
Ao contrário do que muitos acham, elaborar o próprio discurso não tira a espontaneidade de apresentação. Quando o palestrante estuda o que irá expor, ele saberá o momento exato de abordar seus expectadores para convencê-los.
Por: Ariádine Morgan
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