
O marketing experiencial considera todos os sentidos utilizados no momento da compra, ou seja: visão, tato, audição, olfato e paladar. A necessidade de trabalhar as ações realizadas na loja durante o atendimento, bem como criar momentos de compra memoráveis para os clientes, surge da constatação de que grande parte deles decide o que adquirir no momento da compra.
Pesquisas relatam que 30% definem a marca dos produtos que irão comprar na própria loja, 10% mudam de ideia e compram uma marca diferente da planejada e 20% compram uma categoria que não tinham a intenção de levar antes de chegar ao ponto de venda. O ato de comprar, para muitos consumidores, demonstra inclusão social, satisfação de necessidades básicas e realização de sonhos. Por isso, as lojas estão se tornando cada vez mais atrativas.
Privilegiar a visão, por meio da cor e iluminação, torna a loja bastante atraente. Para a professora consultora Katsuê Mírian Ávilla Watanabe, no curso Marketing para Pequenas Empresas, elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, “convém levar em conta a sensação que os diferentes matizes causam sobre os ânimos, as melhores combinações entre pisos e paredes e as parcerias mais harmônicas do espectro cromático”. As etiquetas com os preços devem ser visíveis. A vitrine, se bem trabalhada, atrai clientes para a loja.
O tato é outro fator importante. O consumidor tem necessidade de tocar o produto antes de decidir o que comprar. Especialmente roupas de cama, banho, vestuário, e até mesmo ferramentas. O olfato também deve ser observado. “Estudos indicam que os aromas exercem grande influência sobre todos nós. Por isso, há lojas que usam o aroma para induzir clientes a comprar. Quando inspiramos um aroma, o cérebro ativa o sistema límbico, responsável pelas nossas emoções. Sempre que sentirmos um certo perfume, lembraremos automaticamente daquele lugar ou produto”, afirma a professora Watanabe.
A audição é particularmente destacada em ambiente de varejo. É necessário focar na manutenção de um ambiente agradável e aconchegante, para não desestimular o cliente. E o paladar, além de permitir a degustação de produtos no setor alimentício, pode promover um ambiente acolhedor em qualquer loja, ao oferecer o tradicional cafezinho.
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