
Altamente adaptado no estado de São Paulo, o animal tem avançado para a região Centro-Oeste e sul do Pará.
Com o crescimento do turismo rural e dos eventos de cavalgadas no Brasil, o cavalo mangalarga assumiu posição de destaque no mercado. Muito utilizado nos esportes e no trabalho nas fazendas, o rebanho brasileiro possui aproximadamente 200 mil animais, sendo que no último ano obteve uma expansão de 15%.
Para 2010, a estimativa de crescimento é de 12% para a utilização do cavalo pelos turistas. De acordo com o Instituto de Desenvolvimento do Turismo Rural (Idestur), o desenvolvimento médio da atividade no país chega a 30%, movimentando 2,4 milhões de turista em 500 empreendimentos rurais.
Para o professor Fábio M. Hosken, no curso Como Implantar o Turismo Rural em sua Fazenda, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, “o turismo rural surge como forma alternativa de renda, um negócio que proporciona aos proprietários manter seu negócio produtivo, além de gerar empregos à população local. Também desperta a consciência e compreensão ecológica, transformando-a, de forma espontânea, em agentes conservadores da natureza”.
Altamente adaptado no estado de São Paulo, o animal tem avançado para a região Centro-Oeste e sul do Pará. Pela topografia desses locais, o cavalo ajustou com facilidade sua passadas. Ele também tem como característica o temperamento dócil, amigável e facilidade de aprender.
De acordo com o professor Dr. Haroldo Leal Vargas, médico veterinário e especialista em clínica de equinos, essa raça tem as mesmas origens do mangalarga marchador. “No século XIX, alguns portugueses selecionaram cavalos de maior porte e que tivessem maior habilidade no galope, atendendo às necessidades de terem animais ágeis para caçadas. Foram introduzidos sangue de outras raças, entre elas o PSI, resultando em um andamento diferenciado”, explica o professor no curso Como Comprar Cavalos, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.
Como esses animais tiveram maior intensidade de seleção por criadores paulistas, é também conhecido como mangalarga paulista, para facilitar a diferenciação do mangalarga marchador.
Por: Ariádine Morgan
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