
Controle químico, aliado a boas práticas de manejo são capazes de combater o ataque da Ferrugem Asiática em plantações de soja, afirma Valtemir José Carlin, consultor e diretor da Agrodinâmica. Para os poucos familiarizados no assunto, essa doença é causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi e seu ataque é capaz de reduzir a produtividade da soja, gerando perdas significativas na produção. Isto se deve, principalmente, ao fato de, em função do regime de chuvas e umidade, de fonte de inóculo, de correntes de vento e da altitude, a ocorrência da ferrugem asiática ser capaz de apresentar diferentes comportamentos em cada região.
Como se já não bastasse o grande prejuízo causado pela Ferrugem Asiática, os produtores de soja ainda têm de se preocupar com outras doenças foliares que atacam a cultura, como a Mancha Alvo, a Antracnose, a Mancha Parda e o Crestamento de Cercospora, completa Valtemir. Ainda vale ressaltar que a Ferrugem Asiática da soja tem resistência multipla a triazois, estrobirulinas e carboxamidas, apesar de serem estas as principais ferramentas de manejo químico capaz de detê-la.
No que diz respeito ao manejo, o pesquisador afirma que várias práticas devem ser postas em prática, como plantar cedo, dentro da janela de plantio, utilizar materiais precoces e respeitar o vazio sanitário. Juntos, esses métodos são capazes de reduzir a multiplicação do inóculo na entressafra. Outro fator importante a saber é que quem faz uma segunda safra no mesmo ano também favorece a praga, já que esta prática favorece a resistência do fungo aos pesticidas.
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Por Silvana Teixeira.
Fonte: Globo Rural.
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