A remoção e o destino final do lixo exigem participação efetiva do município, das indústrias e dos habitantes.
O resíduo não é, propriamente, um produto final, mas, sim, um estágio entre a matéria ou energia consumida e sua finalização. Nos centros urbanos, a remoção e o destino final desse exigem a participação efetiva das autoridades municipais, bem como das indústrias e dos habitantes.
A professora Sinara Inácio Chenna, no curso Reciclagem de Entulho, desenvolvido pelo CPT -
Centro de Produções Técnicas, lembra que “há necessidade de serem discutidas nas escolas e com a população em geral as atitudes adequadas a serem tomadas por todos, e sua importância, inclusive, na limitação da geração de lixo”.
Desde a década de 70, a produção de lixo vem crescendo mais que o aumento da população, sendo cerca de 7% maior que esta. Na América Latina, segundo dados da Organização Pan-americana de Saúde, são gerados, diariamente, 250 mil toneladas de lixo doméstico, dos quais 30% têm disposição adequada, em aterros sanitários, 68% são colocados a céu aberto, 1% é compostado e 1% incinerado.
“É preciso que os órgãos competentes da administração pública urbana desenvolvam mecanismos de gerenciamento da limpeza urbana, com uma estrutura adequada. Devem se responsabilizar, também, por planejar, fiscalizar e controlar diversas atividades”, acrescenta a professora, sanitarista da SLU - Superintendência de Limpeza Urbana de Belo Horizonte.
Em cidades de médio e grande porte, quando os serviços são relativamente bem estruturados, de forma a permitir a correta apuração do direcionamento dos recursos municipais, observa-se que entre 10 e 15% da dotação orçamentária é destinada à limpeza urbana.
Por: Clara Peron.
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