A tecnificação da pecuária leiteira e a força do cooperativismo devem ser destacadas.
A previsão para os produtores de leite brasileiros nos próximos cinco anos é mais que otimista. De acordo com o coordenador da Câmara de Leite da Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB, Vicente Nogueira, o Brasil terá um importante papel, por meio de suas cooperativas. Com os avanços tecnológicos e de conhecimento dos últimos tempos, o país deixou de ser importador de lácteos, tornando-se autossuficiente e até exportador.
A tecnificação da pecuária leiteira tem grande participação nesse sucesso, e levou a ganhos substanciais de produtividade. A professora Maria de Fátima Ávila, pesquisadora da Embrapa Gado de Leite, no curso Conforto Animal para Maior Produção de Leite, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, afirma que “os novos modelos de desenvolvimento da pecuária são caracterizados por sistemas com tecnologias que se baseiam nos princípios de sustentabilidade de produção”.
A força do cooperativismo também deve ser destacada. O professor Dr. Juvêncio Braga de Lima, no curso Gestão da Moderna Cooperativa, elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, acrescenta que “não há dúvidas de que o cooperativismo é e continuará sendo, por um futuro longo, uma das mais importantes e eficazes maneiras de viabilizar economicamente e organizar a produção rural”.
Somados a isso, o aperfeiçoamento tecnológico da pecuária de leite, a melhoria da qualidade do produto lácteo e o profissionalismo na gestão colocam o Brasil em um lugar de destaque no cenário mundial.
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