A disponibilidade de alimento, o manejo eficiente e as instalações adequadas formam um tripé de sustentação da ovinocultura.
Por sua vasta extensão territorial, o Brasil permite que a criação de ovinos tenha um baixo custo de produção. Esse fato, torna a pecuária brasileira bastante competitiva, principalmente com os países da Europa, onde devido ao alto preço da terra, mão de obra e condições climáticas adversas, não é possível uma produção com um custo tão baixo.
Essas vantagens tornaram o país um dos líderes mundiais na criação de bovinos. Entretanto, esse fenômeno não ocorre na ovinocultura, uma vez que os criadores não aproveitam todo esse potencial de produção oferecido pelas condições ambientais do Brasil.
A falta de informação técnica e o baixo investimento na atividade são os maiores responsáveis por essa situação. De acordo com o doutor em produção animal, Luís Matos, a disponibilidade de alimento, o manejo eficiente e as instalações adequadas formam um tripé de sustentação para a atividade.
“Seja em um sistema com os animais no pasto ou em confinamento, são necessárias várias instalações, que construídas adequadamente, oferecerem ao produtor menor custo de manutenção, maior durabilidade, praticidade, velocidade e qualidade do trabalho de manejo, além de segurança e conforto para quem trabalha e para o animal”, diz Matos, professor do curso Instalações para Ovinos, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.
O tipo de atividade (carne, leite ou lã), no manejo rotineiro, tem uma influência relativamente pequena sobre as estruturas físicas do criatório. O importante é perceber que mesmo uma determinada categoria animal (cordeiros, borregos, ovelhas e carneiros) pode passar por diferentes fases de manejo ao longo do ano. Assim, é cada uma dessas fases que determina as diferentes instalações utilizadas.
Por: Ariádine Morgan
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