Quase 50% dos suínos nascidos em território português são filhos de varrascos, machos para reprodução, criados em centros de inseminação artificial de suínos. Esses animais dão origem a uma ou duas ninhadas por semana cada um e chegam a não ter contato com fêmeas até os três anos de vida.
O método é, atualmente, utilizado pela generalidade dos criadores de suínos, pois permite fazer a seleção genética por meio do cruzamento dos animais com as melhores características. Dessa maneira, é possível rentabilizar, também, os varrascos, uma vez que pelo método natural cada macho pode copular apenas uma ou duas vezes por semana. Por meio da inseminação, garante-se entre 40 e 80 crias.
José Daniel Alvez, administrador de um centro de inseminação artificial de Portugal, afirma que o aumento da reprodutibilidade é consistente. “Um animal pode produzir, de uma só vez, 40 doses de esperma. Cada dose, se for inseminada na altura certa, vai produzir uma dúzia de leitões”, diz.
A sanidade dos animais é um fator importante nesse processo, bem como a boa alimentação. De acordo com o professor Luiz Mário Fedalto, no curso Criação de Suíno Light – Mais Carne e Menos Gordura, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, “os varrascos devem receber ração diferenciada, pois isso influencia o ganho de peso, o desenvolvimento corporal, a libido, a produção de esperma, qualidade do sêmen, capacidade de fertilização e o desempenho reprodutivo”.
A uniformidade dos animais criados e o nível genético dos mesmos, fatores que não podem ser controlados na produção natural, também são garantias de qualidade nessa técnica.
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