A sustentabilidade do meio ambiente, a segurança alimentar, a viabilidade econômica e a rastreabilidade do ciclo produtivo são as bases da Produção Integrada Agropecuária (PI Brasil). Esse sistema foi implantado em 2001 e prevê a introdução de tecnologias que gerem a certificação e aumentem a competitividade, e procurem usar menos pesticidas e fertilizantes.
Qualquer um pode aderir ao programa, no entanto é preciso seguir as exigências à risca. A publicação das normas é de responsabilidade do Ministério da Agricultura, mas as certificações são geradas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
De agora em diante, os produtores que quiserem aderir à certificação de produção integrada já encontram um regulamento. O Inmetro publicou a portaria que regula o Programa de Avaliação da Conformidade da Produção Integrada para qualquer produto agropecuário brasileiro.
A regra anterior considerava apenas frutas e agora serve para todos os produtos. Quem já era certificado antes dessas novidades terá um ano para se adaptar. Uma das mudanças é que os produtores de qualquer porte podem obter certificação em grupo. Além disso, não será mais necessário pagar pelo número de série emitido pelo Inmetro.
O doutor em Produção Vegetal Lino Roberto Ferreira, professor do curso Integração Lavoura, Pecuária e Eucalipto, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, afirma que esse tipo de produção é benéfico porque alia baixo custo de produção à qualidade no produto final e ao baixo impacto no ambiente.
Por: Maria Clara Corsino.
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