É comum vê-las boiando em rios e lagoas e, quando chove, elas se tornam um verdadeiro problema. As sacolas plásticas, muito usadas em supermercados e lojas varejistas em geral, demoram cerca de 200 anos para se decompor. Feitas de plástico não reciclável, elas não são degradadas pelos organismos vivos do ambiente.
Em algumas cidades do Brasil, como Belo Horizonte, elas foram totalmente banidas do comércio. Mas enquanto não se decide no Brasil inteiro qual é a melhor solução para elas, o Ministério do Meio Ambiente lançou esta semana a campanha Saco é um Saco, que pretende conscientizar a população para evitar o uso das sacolas plásticas.
Para a diretora do Departamento de Produção e Consumo Sustentável da Secretaria de Políticas Ambientais do MMA, Laura Valente, as pessoas precisam saber que existem outras opções para as compras. Ela recomenda, antes de tudo, que as pessoas só comprem o necessário e também que usem algo que seja retornável, pois as sacolas plásticas prejudicam o ambiente.
A época do ano escolhida para o lançamento da campanha não foi selecionada por acaso. No fim do ano as compras no varejo aumentam e, consequentemente, o número de sacolas utilizadas também. Laura Valente acrescentou que a opção pelas sacolas de plástico faz parte do nosso próprio padrão de consumo e do modo como vemos este problema.
Mais de 100 municípios, apenas no estado de São Paulo, aderiram à campanha. Ela faz parte de uma outra ainda maior: a Vamos Tirar o Planeta do Sufoco, de iniciativa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e da Associação Paulista de Supermercados (Apas).
Por: Maria Clara Corsino.
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