
Nesta última segunda, dia 20 de outubro, foi confirmado o segundo caso de febre chikungunya em Minas Gerais. Trata-se de uma mulher de 34 anos, residente em Coronel Fabriciano, supostamente infectada em uma viagem à Venezuela. A autenticidade da infecção foi feita pela Fundação Ezequiel Dias em Minas Gerais após inúmeros exames na paciente.
Os transmissores da febre chikungunya são as fêmeas dos mosquitos Aedes aegypti (áreas urbanas) e Aedes albopictus (áreas rurais), ambas também transmissoras da dengue. Entretanto, na febre gerada pelo vírus chikungunya, a forma hemorrágica da doença é bastante rara, o que não ocorre na dengue.
Na vítima infectada pelo vírus, a doença mostra seus primeiros sinais de dois a 12 dias. No ciclo avançado da chikungunya, o paciente apresenta febre alta e repentina, cefaleia, erupções na pele, fortes dores musculares e articulares, além de conjuntivite.
Como não há vacina para combater a doença, o tratamento é sintomático, com a ministração de analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios, além de manter o paciente em hidratação constante. Como as dores nas articulações são bastante severas, muitos médicos também indicam a fisioterapia.
Assim como ocorre com o vírus da dengue, o melhor meio de evitar a contaminação pelo vírus chikungunya é a prevenção, com medidas simples e práticas, como limpar toda a área interna e externa de sua residência, eliminando todo tipo de acúmulo de água. Dessa forma, será evitada a proliferação do mosquito transmissor.
Por Andréa Oliveira.
Fontes: G1 e Drauzio Varella.
Este conteúdo pode ser publicado livremente, no todo ou em parte, em qualquer mídia, eletrônica ou impressa, desde que contenha um link remetendo para o site www.cpt.com.br.
Cursos Relacionados
Deixe seu comentário
Informamos que a resposta será publicada o mais breve possível, assim que passar pela moderação.
Obrigado pela sua participação.