
Hoje é dia do citricultor, profissional que cultiva frutas cítricas, como laranja, limão, lima, entre outas. E, uma boa notícia para esses produtores é que a cultura de frutas frescas brasileiras está gerando mais lucros. Só nos três primeiros meses deste ano, o dinheiro envolvido nas exportações cresceu 7,97% em relação ao mesmo período de 2009. Além dos citros, produtos como melão, maçã, manga e, principalmente, o limão, tiveram papel importante nesse avanço.
Os países da União Europeia e os Estados Unidos ainda são os maiores compradores, mas houve diversificação de mercado, com aumento de 30% na exportação para regiões do oriente, como Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Líbia e Omã.
Jean-Paul Gayet, presidente do Ibraf – Instituto Brasileiro de Frutas, afirma que “o aumento não foi somente no dinheiro, mas também no volume movimentado. A quantidade de frutas enviadas ao exterior subiu 0,6% e tivemos uma safra de boa qualidade. O único problema pontual é que nós temos que lidar com as incertezas habituais da atividade, como clima, e dúvidas, como se o Brasil irá escapar da crise e se a demanda vai continuar estável”.
As frutas têm considerável valor econômico e comercial mesmo quando usadas no consumo interno, e não é necessário ter grandes áreas de plantação para obter lucro. É possível ganhar dinheiro explorando uma área da propriedade com um pomar pequeno, mas bem formado.
De acordo com o professor Dr. Dalmo Lopes da Siqueira, no curso Produção Comercial de Frutas em Pequenas Áreas, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, “é importante determinar quais variedades serão cultivadas, considerando fatores como espécie, sazonalidade, experiência de outros produtores e mercado consumidor. As espécies escolhidas devem ser as que melhor se adaptam às condições de clima e solo e que têm maior aceitação e melhor aproveitamento da fruta ao natural ou processada. Como a maioria das frutíferas produz em uma época definida do ano, devem ser cultivadas espécies diversas, para ter produção garantida durante o ano todo”.
O plano é continuar incentivando a produção, priorizando o mercado interno, mas sem descuidar das exportações. Isso porque, segundo Gayet, só assim o Brasil continuará a ser considerado um fornecedor confiável.
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