O aumento de quase 8% na receita das exportações de carne suína no primeiro trimestre, comparado ao igual período do ano passado, projeta um bom desempenho do setor em 2010. Na avaliação da Abipecs - Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne, o bom resultado é atribuído à demanda interna, que absorve 80% da produção e vem aumentando com o crescimento da economia e do poder aquisitivo do brasileiro.
Nos últimos anos, o consumo de carne suína no Brasil passou de uma média de 10,6kg por habitante em 2000 para 12,7kg. Atualmente, esse crescimento gira em torno de 12%. Em março, Rússia, Hong Kong, Ucrânia, Argentina e Cingapura foram os principais mercados compradores da carne suína brasileira.
De acordo com o professor Paulo César Brustolini, no curso Manejo de Leitões - do Nascimento ao Abate, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, “o criador de suínos precisa ter cuidados durante o transporte dos seus animais para o abatedouro. Uma movimentação inadequada dos animais tem reflexos negativos na qualidade da carne. Alguns tratamentos podem reduzir a capacidade de retenção de água e isso altera a cor da carne. Como a exigência no mercado é grande, o criador deve ficar atento a esse cuidado”.
Segundo o presidente da associação, é grande a expectativa de abertura do comércio com a China, assunto que será tratado durante a visita que o presidente Hu Jintao, faz ao Brasil nesta semana. A criação de suínos no país tem seu maior rebanho em Santa Catarina, seguido pelo plantel do Rio Grande do Sul e do Paraná.
Por: Ariádine Morgan
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